PANORAMA 25 ANOS – OUTRA VEZ | TEMPO E ESPAÇO: OS SOLOS DA MARRABENTA
Nos 25 anos do Panorama, o público tem a chance de assistir a espetáculos que marcaram a história das colaborações e das cocriações entre artistas brasileiros e estrangeiros, proporcionando intensas trocas culturais.
Para representar as produções africanas que já passaram pelo Panorama, a edição deste ano traz um potente solo do moçambicano Panaibra Gabriel exibido aqui em 2010 e coproduzido pelo festival. Nele, o artista desconstrói a ideia de corpo colonizado africano. A pesquisa se apoia no histórico da ex-colônia portuguesa Moçambique e na atual situação sociopolítica do país. A performance é acompanhada pelo músico Jorge Domingos, que executa ao vivo a marrabenta, música urbana típica de Moçambique comumente relacionada a ideais revolucionários pelos portugueses.
Panaibra Canda nasceu em Maputo, capital de Moçambique, onde vive. Começou a dançar em 1993 como bailarino de danças tradicionais africanas. Realizou parte de sua formação em dança contemporânea em workshops em Lisboa (organizados pelos projetos Danças nas Cidades), onde trabalhou com artistas como Vera Mantero, Frans Poelstra e Meg Stuart. Em 1998 fundou a CulturArte, organização que promove o desenvolvimento de projetos artísticos, workshops e treinamento para coreógrafos africanos.
Coreografia e interpretação: Panaibra Gabriel Canda
Música e interpretação: Jorge Domingos
Textos: Panaibra Gabriel Canda
Desenho de luz: Myers Godwin
Operadora de luz: Aude Dierkens
Figurino: Mama África e Lucia Pinto
Apoio administrativo: Jeremias Canda e Panaibra Gabriel Canda
Adereços: ideias desenvolvidas com o apoio de Gonçalo Mabunda
Músicas: estruturada e inspirada pela marrabenta, música de Moçambique, desenvolvida a partir da análise de compositores importantes do estilo musical: Fany Mpfumo Trio, Fany Mpfumo, Gatika, Ablio Mandlaze, Xidiminguana, Feliciano “Pachu” Gomes. E a música portuguesa “Povo que lavas no Rio”, de J. Campus, interpretada por Amália Rodrigues
Produção: CulturArte (Maputo)
Coprodução: Sylt Quelle Cultural awards 2009 – Goethe Institut Joanesburgo
Apoio de: Kunsten Festival des Arts, Bates Festival, Festival Panorama, VSArtsNM
Agradecimentos especiais a: Jesse Manno, Dan Minzer, Leah Wilks, Cynthia Oliver, Elsa Mulungo, Timotio Canda e Jorge Canda
O projeto Tempo e Espaço ganhou o Prêmio Cultural para a África Austral 2009 Sylt Quelle.
Foto: © CristianoTrad
Panibra Gabriel Canda (Moçambique)
09 NOV 20h30h
Teatro Municipal Carlos Gomes
65 min Classificação etária: 14 anos
Entrada gratuita (Ingressos distribuídos com uma hora de antecedência)
TEMPO E ESPAÇOS: OS SOLOS DA MARRABENTA
To represent the African productions that have been part of Panorama, this year’s edition brings a powerful solo of Mozambican artist Panaibra Gabriel, performed here in 2010 and co-produced by Panorama. The artist deconstructs the idea of a colonized African body. The research is based on the history of the former Portuguese colony Mozambique and the country’s current sociopolitical situation. The performance is accompanied by musician Jorge Domingos, who plays the marrabenta urban music style typical of the country, commonly associated with revolutionary ideals by the Portuguese.
Panaibra Canda was born in Maputo, the capital of Mozambique, where he lives. He started dancing in 1993 as a dancer of traditional African dances. Part of his training in contemporary dance took place in workshops in Lisbon (organized by the Danças nas Cidades project), where he worked with artists such as Vera Mantero, Frans Poelstra and Meg Stuart. In 1998, he founded CulturArte, an organization that promotes the development of artistic projects, workshops and training for choreographers.
Choreographer and performer: Panaibra Gabriel Canda
Music: Jorge Domingos
Texts: Panaibra Gabriel Canda
Light design: Myers Godwin
Light operator: Aude Dierkens
Costumes: Mama África and Lucia Pinto
Administrative support: Jeremias Canda and Panaibra Gabriel Canda
Props: ideas developed with the support of Gonçalo Mabunda
Songs: structured and inspired by marrabenta, music from Mozambique; developed after the the analysis of important composers of the music style: Fany Mpfumo Trio, Fany Mpfumo, Gatika, Ablio Mandlaze, Xidiminguana, Feliciano “Pachu” Gomes. And the Portuguese song “Povo que lavas no Rio”, of J. Campus, performed by Amália Rodrigues
Production: CulturArte (Maputo)
Co-production: Sylt Quelle Cultural awards 2009 – Goethe Institut Joanesburgo
Support: Kunsten Festival des Arts, Bates Festival, Festival Panorama, VSArtsNM
Special thanks to: Jesse Manno, Dan Minzer, Leah Wilks, Cynthia Oliver, Elsa Mulungo, Timotio Canda and Jorge Canda
The Tempo e Espaço Project received the 2009 Sylt Quelle Cultural Award for Southern Africa.
TEMPO E ESPAÇOS: OS SOLOS DA MARRABENTA | Panaibra Gabriel Canda (Mozambique)
09 NOV 20h30
Teatro Municipal Carlos Gomes
60 min Age rating: 16 years