O QUE FAZER DAQUI PARA TRÁS?
Em O que fazer daqui para trás, João Fiadeiro explora a duração do tempo suspenso, o intervalo, focando a atenção no que não está acontecendo diante do público. Aqui, o não dito é mais importante que aquilo que se diz. A ausência se sobrepõe à presença. O espetáculo faz uma crítica à urgência e à aceleração da rotina, que dificultam a organização do indivíduo. Os intérpretes entram e saem ofegantes de cena, deixando o espectador num estado de constante espera pelo que irá ocupar o vazio deixado por eles.
João Fiadeiro (1965) pertence à geração de coreógrafos que emergiu no final da década de oitenta em Portugal e que deu origem à Nova Dança Portuguesa. É diretor artístico do ATELIER | RE.AL (fundado em 1990) que para além da criação e difusão dos seus espetáculos, desenvolve uma programação de residências artísticas e apresentações de projetos transdisciplinares. A sua atividade enquanto criador, professor e pesquisador gravita em torno do método de Composição em Tempo Real (CTR), uma ferramenta teórico-prática que estuda, problematiza e sistematiza a experiência da improvisação e da composição em arte.
Performers e cocriação: Adaline Anobile, Carolina Campos, Márcia Lança, Iván Haidar e Daniel Pizamiglio
Desenho de luz: Colin Legran
Direção técnica: Pedro Correia
Traduções: Ana Correa
Assistência de produção: Sinara Suzin
Divulgação: Yann Gilbert
Produção executiva: RE.AL (Lisboa)
Coprodução: Teatro Maria Matos (Lisboa) / Teatro Rivoli (Porto)
Apoio à internacionalização: Fundação Gulbenkian e Fundação GDA
Apoio institucional: Câmara Municipal de Lisboa
Residências artísticas: Arquipélago / Centro de Artes Contemporâneas (Açores), Santarcangelo Dei Teatri (Itália) e Atelier Real (Lisboa)
João Fiadeiro (Portugal)
05 E 06 NOV 21h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
75 min Classificação etária: 16 anos
Ingressos: R$ 30 e R$ 15
Foto: Patrícia Almeida
O QUE FAZER DAQUI PARA TRÁS
In O que fazer daqui para trás, João Fiadeiro explores the duration of suspended time, the interval, focusing attention on what is not happening in front of the audience. Here, what is left unsaid is more important than what is being said. The piece is a critique of the urgency and acceleration of everyday life, which make it difficult for individuals to organize themselves. The performers go into and out of the stage gasping, leaving the spectator in a state of constant waiting for what will occupy the void they left.
A large part of João Fiadeiro’s training took place between Lisbon, New York and Berlin. He was a dancer at the Companhia de Dança de Lisboa and at Ballet Gulbenkian. In 1990, he created Companhia RE.AL, which has been active to this day. Between 2011 and 2014, he co-directed the investigation center AND_Lab, in Lisbon, with anthropologist Fernanda Eugênio.
Performers and co-creation: Adaline Anobile, Carolina Campos, Márcia Lança, Iván Haidar and Daniel Pizamiglio
Light design: Colin Legran
Technical director: Pedro Correia
Translations: Ana Correa
Assistant producer: Sinara Suzin
Press: Yann Gilbert
Executive production: RE.AL (Lisbon)
Co-production: Teatro Maria Matos (Lisbon) / Teatro Rivoli (Porto)
Support for internationalization: Fundação Gulbenkian and Fundação GDA
Institutional support: Câmara Municipal de Lisboa
Artistic residencies: Arquipélago / Centro de Artes Contemporâneas (Azores), Santarcangelo Dei Teatri (Italy) and Atelier Real (Lisbon)
O QUE FAZER DAQUI PARA TRÁS | João Fiadeiro (Portugal)
05 AND 06 NOV 21h
Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto
75 min Age rating: 12 years